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domingo, 17 de março de 2013

Capitulo 21 - Não ha nada com o que se preocupar, por enquanto.

Quando voltamos para casa eu me tranquei em meu quarto e comecei a escrever, infelizmente meu pai sabia o que eu estava escrevendo, mas hoje eu não estava dando bola para isto.
Percebi que estava sendo muito malcriada e meus pais não mereciam isso.
   Em breve recebi uma sms de Nathan : ''Daqui a dois dias é o baile, que horas passo ai para te pegar?''
Droga! O Baila, tinha esquecido.
 Eu não sabia qual endereço dar, daria o de meu avô Charlie?
Bom, logo digitei o endereço de lá, o horário? 7:30 pm.
Eu não tinha certeza do que aconteceria lá, eu daria meu primeiro beijo?
-Renesmee! - Gritou meu pai.
Ops, ele ouviu.
-Ouvi sim! -Ele gritou novamente, e eu desci as escadas com meu caderno e uma caneta na mão.
-Estou indo para o Chalé, preciso de um tempo sozinha para por as coisas no lugar.. Ainda estou muito tensa. -Eu disse, e era verdade, mesmo com esse assunto do baile eu ainda estava tensa, a imagem que eu mais temia ainda estava em minha cabeça: Os Volturi.
-Filha, não tem com o que se preocupar. -Disse meu pai.
-Por enquanto. -Eu disse e sai.
No meio do caminho, passando pela floresta eu ouvi uma voz rouca e conhecida chamar meu nome, ou melhor.. Apelido.
-Nessie! -Chamou-me Jacob.
-Oi Jake. -Eu disse virando-me para ele.
-O baile é daqui a dois dias, não é mesmo? -Af, sabia que me pai contaria a eles.
-É.. - Eu disse indo até ele desanimadamente.
-Você vai com o Nathan? - Ele perguntou.
-Sim. -Eu disse, e o abracei um pouco acima da cintura.
-Vocês estão... Namorando? - Ele perguntou e quando eu raciocinei a pergunta tirei minha cabeça de seu peito e o olhei.
-Não. -Eu disse. -Por enquanto. -Completei e franzi a testa. -Porque a pergunta?
-Apenas curiosidade. -Ele disse e eu assenti.
-Jake, quero ir ao Chalé, você vai vir comigo? -Perguntei saindo do abraço.
-Hã.. Ahã. -Ele disse.
-Ok. -Eu disse e peguei em sua mão. Mas nesta mesma hora uma onda elétrica passou por mim, me dando um choque.
-Ai. - Eu disse e automaticamente tirei minha mão da dele, ele sorriu.
-Você sentiu isso também? -Perguntei.
-Nós temos química, Ness. - Ele disse.
-Oi? -Perguntei sem entender.
-Você entendeu. -Ele disse e sorriu, meu sorriso.
Eu fiquei parada, raciocinando enquanto ele já devia estar a pelo menos um metro de distancia.
-Jake, sabe me dizer o porque eu preciso tanto de sua presença? -Isso já vinha sendo perguntado milhares e milhares de vezes dentro de mim, mas nunca disse em voz alta. Perguntei indo até ele.
-Você eu não sei.. -Ele falou e continuamos andando, em poucos segundos estávamos no chalé.
Entramos e eu fui direto ao meu quarto, Jacob me acompanhou.
Sentei-me na cama e Jacob fez o mesmo, não pensei duas vezes e coloquei minha cabeça em suas pernas para que ficasse deitada em minha cama e também em seu colo.
-Jake.. Sei que é estranho te perguntar isso mas.. Como foi seu primeiro beijo? -Eu disse e ele me olhou franzindo a testa.
-Ã.. Ness.. -Ele disse sem dizer o que eu queria. Sentei-me na cama.
-Jake, eu não sei se.. -Eu ia falar, mas interrompi.
-Se quer que seu primeiro beijo seja com o Nathan? -Ele perguntou.
-Vamos mudar de assunto... Como vai o Billy. -Perguntei.
-A Nessie.. O meu pai anda meio mal, na verdade eu até queria falar com você sobre isto.
-Fale. -Eu disse.
-Meu pai está mal Ness, e eu vou ter que ficar com ele por um tempo e me ausentar um pouco daq ui. -Ele disse e eu fiquei meio mal sabendo que Jake ia se afastar, e também por Billy estar mal.
-Tudo bem Jake, seu pai precisa mais de você. Diga a ele que desejo melhoras - Disse sinceramente.
-Obrigado Ness. -Ele disse e me abraçou de lado.
-Jake. -Eu disse.
-Fale.  -Ele disse, mas nenhum de nós saiu do abraço.
-Eu te amo. -Disse sincera e contendo minha vontade de beija-lo, apenas o abracei fortemente.
-Eu também te amo Nessie. -Ele disse.
-Sua Nessie. -Eu disse me lembrando de como falavamos assim quando eu era menor.
-E eu o seu Jacob. -Ele sorriu, agora estávamos olhanso um nos olhos do outro.
Não sabem a vontade que me deu de beija-lo naquele momento.
Nos abraçamos mais uma vez.
-Agora tenho que ir para casa. -Ele falou e se levantou da cama.
-Amanhã eu tenho aula, e depois eu passo lá na casa de Billy. -Falei me levantando também.
-Ok. -Ele disse, fui até a porta do Chalé com ele. Depois que ele saiu eu voltei ao meu quarto, fiquei ali pensando e então adormeci.

Sonhei que estava caçando com Jacob e logo após o sonho mudou, estávamos correndo na floresta, brincando na verdade, então eu tropecei no chão e Jacob começou a fazer cócegas em mim.

Acordei no dia seguinte com o despertador, sai da cama em um pulo, quase, minha mãe já estava de pé e preparava um café para mim, fui para a cozinha aonde ela estava
-Bom dia. -Ela disse. -Vai para a escola hoje? -Ela perguntou.
-Sim, preciso conversar com o pessoal sobre o baile. -Respondi.
-O Pessoal, você quer dizer... O Nathan? -Ela perguntou com um sorrisinho no rosto.
-O Nathan, a Sami.. O Pessoal todo ué, ando faltando muitas aulas. -Disse sincera.
-Ok, eu e seu pai trouxemos seus matériais ontem a noite, arrume tudo e venha tomar café. -Ela disse.
-Ok, obrigada. -Beijei sua bochecha e voltei ao quarto. Arrumei meus cadernos e minha cama.
Voltei a cozinha e meu pai já estava lá.
-Bom Dia, pai. -Disse e beijei sua bochecha.
-Bom dia filha. -Ele disse.
Tomei meu café e meu pai me levou de carro até a escola.
No meio do caminho ficamos conversando.
-Pai, você bem que poderia me dar um carro de aniversário né? -Perguntei.
-Claro, me diga o modelo. -Ele perguntou e eu o olhei incrédula, a maioria dos pais recusa isto. Mas meu pai não era um qualquer.
-Tanto faz o modelo, quero tirar minha carteira de motorista. -Disse.
-Tudo bem.. Vamos conversar sobre isto em casa, irei falar com sua mãe. -Ele disse.
-Mas se você falar com ela, ela não vai deixar. -Falei e eu tinha razão.
-Mesmo assim, ela é sua mãe. Tem que saber. -Ele disse. -Agora vá, ninguém pode me reconhecer. -Ele disse e eu percebi que já estávamos no estacionamento da escola e todos olhavam para aquele Volvo prata que para ele já era velho, porém eu insisto em querer andar nele.
Em toda meus seis anos, meu pai já havia comprado uns três ou quatro carros.
O que eu mais gostava era o Volvo.
Sai do carro dando tchau ao meu pai, e ele foi embora.

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